segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vivemos tempos de loucos amores.

Nos tempos atuais, amor é uma coisa tão fácil de ser dita e tão fácil de ser traída, que fica bastante angustiante amar. A gente se pega pensando: será que ele está onde disse que estaria, será que ele está realmente fazendo o que disse que iria fazer?? Será que ele gosta mesmo de mim?? E esse amor, será o suficiente para ele não querer outra??Loucura isso.

As pessoas vão envelhecendo e, conforme aumenta a idade e as rugas, aumentam também os traumas e a falta de confiança. Triste isso.

As coisas são bem mais divulgadas hoje em dia. Talvez, isso de traição acontecesse até mais antigamente e quase ninguém soubesse ou quando soubesse, ficava calado. Mas exatamente pelo aumento da divulgação, isso deveria ser cada vez mais desaprovado e, ao que me parece, tem acontecido o contrário. Chocante isso.

As crianças da minha geração e da geração logo depois da minha, foram criadas com muita democracia e numa época de busca por direitos iguais. Porém isso acabou um pouco deturpado no meio do caminho e acho que a mensagem foi recebida errada por grande parte dessa geração. Só sei que os direitos iguais viraram 'defeitos' iguais e hoje ser fiel virou caretice e o contrário disso virou um grande feito e, quando uma pessoa que diz que sai com alguém comprometido, ganha votos e força para seguir. Ou quando alguém trai, é normal e ninguém mais se espanta ou desaprova. Não quero parecer puritana, até porque estou longe disso e todos podem cair nessa, ninguém está livre de errar. O que me espanta é o quanto isso deixou de ser vergonhoso e virou mérito. Quando se vê programas como Márcia e Teste de fidelidade e outros que agora não recordo fazerem sucesso, já é uma prova de que o caminho está errado. Fato isso.

Os jovens das gerações seguintes que hoje devem estar com seus quinze anos, foram criados não só com democracia, mas também com o 'sim' para todos os lados, um cansaço, uma preguiça e uma falta de vontade de dar limites e educação por parte dos pais, que chega a ser injusto cobrar uma atitude correta desses jovens. Tudo bem que o 'correta' pode ser relativo, mas poxa, basta assistir malhação para ver o quanto essa geração está perdida e largada. As crianças estão virando adolescentes antes dos dez anos e os adolescentes adultos antes dos quinze! E não é na maturidade ou na responsabilidade ou na consciência social, ambiental e política, mas sim nos palavriados e nos assuntos cada vez mais ligados a sexo e afins. Crescente isso.

Como serão as gerações futuras?? Que medo! Falando por mim, eu tento inserir alguns valores antigos que acredito sejam importante, porém esquecidos, tais como: a importância que seu nome tem, afinal é ele que fica depois que você vai; tentar não fazer aos outros o que não gostaria que fosse feito com você, aliás, esse é básico e essencial; entre outros. Importante isso.

E a educação das gerações ou a falta de, não se estende apenas aos relacionamentos amorosos, abrange outras áreas que, se eu fosse falar, o texto ficaria enorme. rsrs. Mas estou falando de relacionamentos que podem também ser de amizades. É um tal de eu 'te amo' para quem acabou de conhecer que chega a ser duvidoso. A intensidade está ficando cada dia mais propensa a enganos. As pessoas amam tanto em tão pouco tempo, que esquecem de conhecer bem a pessoa antes de dizer isso e acabam se desiludindo mais cedo e sem precisar. Soa falso isso.

E, voltando ao assunto do início desse texto, o que eu faço com esse sentimento que pode logo logo passar para paranóia, que é a desconfiança?? Eu tento abafá-lo. E o medo de me magoar novamente?? Ué, se eu cultivar esse medo, acabarei me trancando em casa sozinha, como ví uma vez num episódio do House um rapaz fazer. hehehe. Desnecessário isso.

Não podemos ser a consciência do outro, o que podemos fazer é nossa parte, é não fazer coisas que possam magoar ao próximo, é tentar se manter um pouco são nesse mundo de loucos e muitas vezes, curtos amores, é tentar manter uma relação saudável e, quando passar a fazer mal, ter a maturidade e saúde mental para cortar. Necessário isso.

Eu poderia me estender nesse assunto, mas acabaria ficando redundante e chato... rsrs
Então, vou parar por aqui.
Comentem, please... Legal debater também. hihihi
Tchau, um beijo, tchau! ;)

Um comentário:

Tamiris disse...

Olá...Td certim?

Ao meu ver, confiança tem que partir da outra parte tbm...

"Qunado conhecemos uma psoa, ela tem 100% da nossa confiança. Com a convivencia ela nos mostrara por atos e atitudes, o quanto ela realmente merece"

Axo q é isso. A outra pessoa tbm tem que nos dar chão, para podermos caminhar com confiança...

Bjos