domingo, 27 de fevereiro de 2011

Romântica meeeesmo!

Eu nem gosto mto de Vanessa Da Mata e nem dessa música. Gosto nem desgosto. Mas me veio na cabeça e encaixou. Então, lá vai:

"Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem "

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida é estranhamente interessante. Para pessoas que vivem com pensamento longe, que nem eu, tentando filosofar, achar respostas, justificativas, ela pode ser um tanto quanto desesperadora. Porque, por mais que a gente busque respostas incessantemente, não teremos sempre uma resposta conclusiva. Bem, ultimamente tenho tentado parar de achar respostas até porque tempo é o que menos tenho (aliás, eu estava fazendo semanário para ter mais tempo para mim no fds, quando me veio a vontade de escrever sobre isso).

Tenho tido muitas situações ruins nos últimos 6/7 anos. Muitas pessoas que se foram, muitas vezes sinto que estou ficando só. Por mais que eu ainda tenha muita gente que amo por perto, aqueles que se foram fizeram 'buracos' em minha alma que não podem ser preenchidos. Tudo bem, venho aguentando isso. Suportando é melhor palavra. Essa sensação de solidão vem sendo um pouco preenchida ou aliviada pelo meu trabalho. Lá eu convivo com algumas pessoas ótimas e as que estão próximas a mim desde de manhã até a noite, têm se tornado grandes amigas. Tenho as crianças que mostram o quanto gostar é simples. Um sorriso, um aprendizado, um choro que posso aliviar, um abraço, pode mudar meu dia. Isso tão sido tão bom que se tornou até 'viciante' de uma forma positiva. Eu fiquei 'viciada' em carinho. Não é um trabalho fácil. É exaustivo, exige muito de mim, mas é recompesado pela força que me dá.

Então, percebi que estou mais tranquila. Percebi que o que me dá força é meu trabalho e meu filho. Percebi que precisar mesmo para viver bem, só preciso disso. Percebi ainda que, como muita gente me diz e eu estou até começando a aceitar como verdade, sou forte demais. O que tenho aguentado, não tem sido fácil, mas estou passando por tudo sem perder a vontade de sorrir e fazer os outros sorrirem e isso sim é força. Tenho muitos momentos de tristeza, mais do que os outros sabem ou percebem. Talvez em 80% do meu dia penso em coisas que me dão saudade e me deixam triste, mas logo sou 'interrompida' pelo Igor correndo pela escola ou o Yuri puxando carrinho do Rafa, ou o João Victor me chamando ou meu João Pedro gatinho correndo pra me pegar nas pernas ou pela Júlia Bence me agarrando ou pela Vitória falando aquele 'tia Carol' tão doce, ou a Manuela pedindo meu colo...

Sou feliz, tenho sorte apesar de tudo, quero respostas, mas vou parar de procurá-las tanto. Quer vir fazer parte desse turbilhão de pensamentos e acontecimentos e vontade de sempre saber mais que sou eu, venha. Não quer? Ok. ;p

Beijo, me liga.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Parei!

Psicólogo Dr. Google. Às vezes funciona bem!
Me fez parar para pensar. Acho que estou começando a me entender melhor e essa minha fase bipolar, descompensada, chorona e tal. Tem nome: Carência!

"Quando ela chega, não dá para ignorar. Vem com vontade e requisita toda a atenção. Não tem hora marcada, dia apropriado, nem faz distinção: solteira ou casada, magra ou gorda, alta ou baixa, rica ou pobre. Simplesmente aparece sem ser convidada. E o pior: exige tratamento VIP, com direito a compras desnecessárias, bebidas e chocolates. O nome da visita? Carência. Um sentimento que traz uma sensação intensa de vazio. Como lidar com ela?

Segundo Py, ao estar carente a pessoa quer ser amada não só no presente, mas por tudo que já faltou para ela no passado. Ou seja, a carência de cada um depende da história de vida que carrega. Pode ser leve e ser sanada com um colo e cafuné. Ou não. Pode perdurar e sair do controle. Como diz a letra de Cazuza, a pessoa segue "levando em frente/um coração dependente/viciado em amar errado/crente que o que ele sente/é sagrado".

O sentimento de desamor ou falta de atenção do outro torna-se um problema quando não se consegue suprir a necessidade individual idealizada. De acordo com Luiz Alberto Py, quando não se consegue administrar a situação, de duas uma: ou começa a cobrar manifestações de amor ou canaliza isso para outro lugar. Ou seja: compra muito, come demais, fuma, bebe, faz coisas que aliviam o sentimento ruim. Mas não o resolvem. "

" As mulheres carentes, muitas vezes não conseguem se satisfazer com o que recebem. Sugam a energia dos que estão a sua volta exigindo atenção constante, querendo agradar... Quando a mulher é independente, inteira e autônoma ela é mais seletiva em suas escolhas afetivas, tem a capacidade de optar por relacionamentos que irão lhe oferecer trocas mais maduras e criativas. Escolhem companheiros mais maduros psicologicamente, dispostos a dar e receber e a manter um relacionamento onde os dois ganhem.

Quando se está com muita fome até o pão de ontem se aceita. Com carência é igual, pois qualquer coisa é melhor do que nada."

Opa, perai! Essa sou eu? Essa pessoa cheia de medo, carência, implorando por carinho?? Claro que não! Já passei por muita coisa, já fui muito forte, mulher o suficiente pra me bastar, para depois de 'velha' ficar assim.

Ego? Muito bem, obrigada! Carinho, muito bem tb. Do Ro, de amigos e afins, dos meus alunos desse e do ano passado. Problemas? Sempre terei. Isso me faz crescer. Posso fraquejar por conta deles? NÃO!

"Como não cair nessas armadilhas então? Primeiramente a mulher deve priorizar sua vida, saber dar a devida importância a seus valores, idéias e crenças pessoais. Deve estimular o contato com suas amizades, estar aberta a novas amizades ou experiências de vida, dedicar-se a um trabalho produtivo que goste e no qual sinta-se realizada, ter vários prazeres em sua vida e principalmente não limitar o seu existir, o seu propósito de viver em função de uma relação."

Por isso, como uma aluna minha diz: parei já! Xô carência!rs