sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Esperteza x Bom caráter.

      Há tempos  que não ponho no 'papel' minhas reflexões. hehe
      Bem, observando o meio que vivo, as matérias que vejo em tv e jornais, parei para me perguntar: nesse mundo em que vivemos,  quem tem a melhor vida, no sentido de condição financeira e posição social no trabalho e na família? Pela minha até que curta experiência de vida, a esperteza ganha. Independente do caráter. Inclusive, quando a pessoa é esperta e possui caráter duvidoso, parece que vive melhor e, como em novelas no meio, ganham dos "bons moços" quase que o tempo todo, até porque, os de bom caráter acabam tendo seus "tapetes puxados" por esses espertos de caráter mais baixo. Sempre tem alguém na família que vive fazendo os outros de besta, e tentando se dar bem às custas dos irmãos, sobrinhos, tios e afins. E no trabalho então, parece que algumas pessoas nasceram para isso.

O pior é que os espertos de caráter duvidoso são em geral hipócritas - pessoas que não agem de acordo com as ideias que demonstram ter - e existem aos montes. Para conviver com eles fica a dica para quem como eu chega a ser ingênuo muitas vezes: continue com seu bom caráter, afinal esses são os que vão para 'çéu' e confie na Lei do retorno, mas fique sempre a frente desses 'espertos do mal', tentando adivinhar qual será o passo do fulano. Acredite, o hipócrita não se vê assim. Então, na verdade é fácil saber seus passos. E é até notável isso se passarmos a observar e aprender com nossos erros diante eles, pois seus pensamentos serão sempre os seguintes: "quando eu achar que não tem pessoa alguma atento a mim ou preocupado com que faço ou deixo de fazer, ajo de maneira oposta ao que acho correto; espalho aos quatro ventos o que é correto e como devem agir e/ou falar e parecerei bastante convicto e convincente de que faço o que falo; finjo que também faço o correto, atuando durante muitos momentos do dia para disfarçar; observo se os outros à minha volta vão fazer o mesmo que eu, afinal, se eu sou assim, todos devem ser e, se perceber que algum colega ou parente é assim também, ficarei atento para que não me façam de bobo, mas não vou agir, as pessoas que são como eu e percebo, não vou delatar, sempre penso que não devo fazer com os outros o que não gostaria que fizesse para mim (maior hipocrisia mesmo) e, finalmente, farei o possível para 'ferrar' com as pessoas que sempre parecem querer ser corretos. ".


Consciência é o melhor guia, o aprendizado é a melhor arma, a observação é o melhor escudo. ;)

terça-feira, 2 de julho de 2013

" Você deve dar para o seu filho: asas e raízes. Asas para ele voar e raízes para ele saber que sempre pode voltar.

     Sempre achei essa uma frase interessante. Ultimamente tenho pensado bastante em que tipo de legado posso deixar ao meu filho. Não que eu pense em morrer cedo, longe disso, mas quero muito ensiná-lo a ser grande em sua essência, em sua evolução. 
     Então, passando pela rua a caminho do serviço, vejo ao chão um passarinho. Morto. Trágico? Sim. Mas me fez pensar nessa frase novamente. Pode parecer frio, sem sentimento e até cruel, mas as mamães 'passarinhas' alimentam seus filhotes até que possam voar sozinhos. Ela o fortalece e ensina a voar - Vi certa vez um pássaro grande voando e outro menor atrás - se ele não consegue, não tem muito o que ela possa fazer, mas se aprender a voar, passa a ser dono de si. Isso é instintivo e uma necessidade. E imaginem como deve ser prazeroso ao passarinho poder voar e buscar alimentos sozinho!
     Caso a mamãe adie esse voo e continue a alimentar seus filhotes, isso causa uma dependência nada saudável. Na prática, você cria um passarinho que ficará no ninho até o dia que for obrigado a sair, um filhote e até um pássaro adulto impotente, com asas, mas sem saber usá-las. Triste. 
     E as raízes? São feitas daquelas palavras, daqueles conselhos, daquela cobrança sadia, daquela amizade criada, daquele amor que faz com que, mesmo voando, o passarinho saiba que tem para onde voltar e repousar pacificamente. 
    Portanto o correto, ao meu ver, é criar o filho (a) para o mundo, para vida, para suas (o) namoradas (o), para seus amigos e não para você e só você. Viva das fases, curta as fases. Saiba que todas passam. Tente ter papel principal vida dele (a) apenas no que diz respeito a formação do caráter e de educação, mas tenha consciência de que será sempre coadjuvante em suas decisões, pois essas são apenas dele (a). 
     Não trate seu filho (a) como se fosse incapaz de viver sem você. Faça-o aprender a viver sem você sabendo que pode contar sempre.
Ensine-o a voar.