sábado, 5 de fevereiro de 2011

Parei!

Psicólogo Dr. Google. Às vezes funciona bem!
Me fez parar para pensar. Acho que estou começando a me entender melhor e essa minha fase bipolar, descompensada, chorona e tal. Tem nome: Carência!

"Quando ela chega, não dá para ignorar. Vem com vontade e requisita toda a atenção. Não tem hora marcada, dia apropriado, nem faz distinção: solteira ou casada, magra ou gorda, alta ou baixa, rica ou pobre. Simplesmente aparece sem ser convidada. E o pior: exige tratamento VIP, com direito a compras desnecessárias, bebidas e chocolates. O nome da visita? Carência. Um sentimento que traz uma sensação intensa de vazio. Como lidar com ela?

Segundo Py, ao estar carente a pessoa quer ser amada não só no presente, mas por tudo que já faltou para ela no passado. Ou seja, a carência de cada um depende da história de vida que carrega. Pode ser leve e ser sanada com um colo e cafuné. Ou não. Pode perdurar e sair do controle. Como diz a letra de Cazuza, a pessoa segue "levando em frente/um coração dependente/viciado em amar errado/crente que o que ele sente/é sagrado".

O sentimento de desamor ou falta de atenção do outro torna-se um problema quando não se consegue suprir a necessidade individual idealizada. De acordo com Luiz Alberto Py, quando não se consegue administrar a situação, de duas uma: ou começa a cobrar manifestações de amor ou canaliza isso para outro lugar. Ou seja: compra muito, come demais, fuma, bebe, faz coisas que aliviam o sentimento ruim. Mas não o resolvem. "

" As mulheres carentes, muitas vezes não conseguem se satisfazer com o que recebem. Sugam a energia dos que estão a sua volta exigindo atenção constante, querendo agradar... Quando a mulher é independente, inteira e autônoma ela é mais seletiva em suas escolhas afetivas, tem a capacidade de optar por relacionamentos que irão lhe oferecer trocas mais maduras e criativas. Escolhem companheiros mais maduros psicologicamente, dispostos a dar e receber e a manter um relacionamento onde os dois ganhem.

Quando se está com muita fome até o pão de ontem se aceita. Com carência é igual, pois qualquer coisa é melhor do que nada."

Opa, perai! Essa sou eu? Essa pessoa cheia de medo, carência, implorando por carinho?? Claro que não! Já passei por muita coisa, já fui muito forte, mulher o suficiente pra me bastar, para depois de 'velha' ficar assim.

Ego? Muito bem, obrigada! Carinho, muito bem tb. Do Ro, de amigos e afins, dos meus alunos desse e do ano passado. Problemas? Sempre terei. Isso me faz crescer. Posso fraquejar por conta deles? NÃO!

"Como não cair nessas armadilhas então? Primeiramente a mulher deve priorizar sua vida, saber dar a devida importância a seus valores, idéias e crenças pessoais. Deve estimular o contato com suas amizades, estar aberta a novas amizades ou experiências de vida, dedicar-se a um trabalho produtivo que goste e no qual sinta-se realizada, ter vários prazeres em sua vida e principalmente não limitar o seu existir, o seu propósito de viver em função de uma relação."

Por isso, como uma aluna minha diz: parei já! Xô carência!rs






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