sábado, 19 de julho de 2014

Sabe qual a parte ruim de crescer? Não, não é ficar velha (o) ou perder aquela agilidade e começar com as dores. Isso faz parte e junto vem a maturidade e mais sabedoria; Também não é ter mais responsabilidades e ter que cuidar do próprio nariz. Você acaba se acostumando com isso e vira uma rotina simples do dia a dia, mesmo que às vezes você tenha vontade de surtar e fugir; Nem é não brincar mais como antigamente, até porque isso é opcional, já que, mesmo sem aquela agilidade da infância, você pode brincar e se divertir como criança, basta querer. 

O que é ruim mesmo é perder a ingenuidade e inocência na marra e perceber que existem pessoas tão ruins quanto as bruxas dos desenhos ou até piores. Que existem indivíduos mentirosos de fato que vão tentar te enganar em próprio proveito como aquelas raposas do Pinóquio e, ainda por cima, ter que conviver com esse tipo de gente todo dia.

Isso sim é algo que sinto uma imensa falta: a simples e deliciosa ideia utópica de que todos são bons, que a pior pessoa do seu convívio é aquele menino chato que te zoa e nem imaginar que o mal real existe de verdade e pode viver bem pertinho.



Seria bom se o mal tivesse cara... alguma marca para todos saberem. Mas a marca do mal está na alma e isso só consegue-se ver de muito perto. 

(Carol Rodrigues)

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